Além do que os nossos olhos registram - Theatro São Pedro - Porto Alegre
  sábado, 28 de outubro de 2017
  21h
  Theatro São Pedro - Porto Alegre confira o mapa
  12 anos

Além do que os nossos olhos registram” realiza no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, sua pré estreia nacional com duas únicas apresentações, nos dias 28 e 29 de outubro, sábado 21h e domingo 18h.

Três mulheres, três gerações e seus conflitos. Em comum, fora os laços sanguíneos, existe o amor que une avô, mãe e neta”

Racismo e homofobia, uma combinação letal”

Qualquer tipo de preconceito é como um vicio incurável, a reabilitação precisa ser diária e continua”

O que acontece quando o maior preconceito está dentro da própria casa?”

Além do que os nossos olhos registram - fala sobre a convivência de três gerações de mulheres, apoiando e enlouquecendo umas às outras. Três visões muito particulares de mundo, três olhares diferentes para problemas semelhantes. A peça aborda diferentes temas como família, amizades, classes sociais, racismo, homofobia e bullying. Ao mostrar essa complicada relação entre mãe, filha e avó, o espetáculo consegue expor de maneira emocional, as agruras e alegrias do universo feminino.

Não interessa que você, mulher, não tenha muitas amigas, nem more em uma grande metrópole, mas você já deu boas gargalhadas com as amigas falando sobre assuntos corriqueiros, sobre sua vida sexual, já se sentiu insegura em um relacionamento, já falou sobre o tamanho dos membros masculinos, já contou suas experiências sexuais, já tentou viver novas experiências, já sonhou com um príncipe encantado, já gastou mais do que podia em um sapato ou um vestido dos sonhos.

Não é fácil para nenhuma das protagonistas, mas a peça apresenta soluções interessantes que poderiam se aplicadas no dia a dia de qualquer um.

Delfina (Luzia Tomé) é uma mulher que sempre teve a cabeça livre de preconceitos. Uma mulher agitada e independente possui uma rotina dinâmica e cheia de afazeres - alguns mais típicos outros mais peculiares. Uma avó moderna e articulada. Ela se identifica com os marginalizados e, desde jovem, luta pelos direitos das “minorias”.

Violeta (Letícia Birkheuer) é uma mulher elegante, divertida e ardilosa. Seu lema de vida é: “Mantenha as aparências e impressione sempre”. Vive um casamento de fachada que lhe proporciona uma vida confortável. Ela foi sugada pelo mundo do marido, e possui uma maneira prática e decidida, às vezes, cínica de resolver os problemas e não raro é ela quem vai sobrepor a Delfina e a Sofia em termos de sensatez e amadurecimento.

Sofia (Priscila Fantin) tem uma relação conflituosa com os pais, e encontra na avó o apoio não encontrado na relação com a mãe. Seu olhar para o mundo feminino instalado à sua volta é aguçado e provocador. Ela vive às turras com a mãe, mas o novo cotidiano intensifica seus laços com a avó.

A peça narra o encontro dessas três mulheres. Três gerações e seus conflitos. Com humor, cumplicidade, amor, paixão, companheirismo e perdas.

O espetáculo

Com patrocínio da Renner e Mapfre, o espetáculo escrito por Fernando Duarte, mesmo autor de “Callas” e Depois do amor” ambos dirigidos pela saudosa Marília Pêra, conta com direção artista de Fernando Philbert, que assinou a direção de aclamados espetáculos, tais como “O topo da montanha”, com Lázaro Ramos e Thais Araújo, “O escândalo de Felippe Dussack”, com Marcos Caruso, entre outros.

Passeando entre a comédia e o drama, é uma história que, quem não viveu, já presenciou ou já ouviu alguém contar. As personagens são mulheres comuns, dessas que encontramos nas esquinas da vida, por isso, são tão fascinantes.

Delfina, quando jovem, casou-se com um rapaz negro, a família era contra, mesmo assim ela enfrentou o preconceito da época e foi viver sua historia de amor, da união nasceu Violeta. Violeta nasceu com os traços da mãe, desde pequena sente vergonha do pai, da cor dele. Aos vinte aos, entre viver uma história de amor e casar com um homem mais velho e rico, optou pelo casamento por interesse, dessa união nasceu Sofia. Sofia, como toda filha única, sempre foi muito cobrada, é a filhinha do papai que eles esperam ver casada com um bonito rapaz de família importante. Violeta sonha e panejada o casamento do século para a única filha. Quando Sofia assume ser lésbica, o mundo de Violeta desmorona e ela põe para fora todo o seu preconceito até então velado.

Durante um encontro na casa de Delfina, as três mulheres tiram as máscaras e expõem suas opiniões e verdades.

É uma história que precisa ser contada e assistida. O público, além de se identificar de imediato, sairá do teatro com boas reflexões.

Serviço

Gênero: Comédia dramática

Classificação indicativa: 12 anos

Dias 28 e 29 de outubro

Sábado 21h e domingo 18h

Ingressos:

Plateia e cadeira extra: R$ 80,00

Camarote central: R$ 70,00

Camarote lateral: R$ 70,00

Galeria: R$ 20,00

*Em título promocional, 20 ingressos do setor “Camarote lateral” serão colocados à venda no valor de R$ 20,00.

Theatro São Pedro

Inf.: (51) 3227-5100

Vendas online: https://vendas.teatrosaopedro.com.br/

Ficha Técnica

Texto: Fernando Duarte

Direção: Fernando Philbert

Assistente de direção: Rodrigo França

Elenco: Luíza Tomé, Priscila Fantin & Letícia Birkheuer

Figurinos: Patrícia Muniz

Iluminação: Vilmar Olos

Cenário: Natália Lana

Visagismo: Walter Lobato

Fotos: Lucio Luna

Coordenador de projeto: Fernando Duarte

Dir. de produção: Fabricio Chianello

Realização: Ymbu Entretenimento LTDA

Produção Local: Little John Entretenimento

Assessoria de Imprensa Local: Silvia Abreu