O Escândalo de Philippe Dussaert - Porto Alegre
  sábado, 29 de julho de 2017
  21h00
  Theatro São Pedro - Porto Alegre confira o mapa
  12 anos

O ESCANDALO PHILIPPE DUSSAERT
com Marcos Caruso
Direção Fernando Philbert 

Depois de atuar em mais de 35 peças e escrever outras 10 em mais de 40 anos de carreira, o ator, autor e diretor Marcos Caruso estreia seu primeiro trabalho solo. 

Inédito no Brasil, "O Escândalo Philippe Dussaert", premiado texto do ator e dramaturgo francês Jacques Mougenot, foi o escolhido por Marcos Caruso para ser seu primeiro trabalho solo, depois de mais de 40 anos de uma sólida e premiada carreira no teatro, na TV e no cinema. O espetáculo coleciona críticas positivas e é vencedor de todos os principais prêmios teatrais da temporada carioca nas categorias "Melhor Ator", "Melhor Espetáculo" e "Melhor Produção". Em 2017 parte em sua primeira turnê pelo Brasil, depois de quase 30 mil expectadores em 100 sessões lotadas nos sete meses que esteve em cartaz no Rio de Janeiro. Em Porto Alegre as apresentações serão no Theatro São Pedro nos dias 29 e 30 de julho, sábado às 21h e domingo às 18h.

 

"O Escândalo Philippe Dussaert" é um texto que investiga, com fino humor, os limites da arte contemporânea e as polêmicas em torno do assunto, por meio da história do pintor francês Philippe Dussaert. Nesta peça, o dramaturgo francês usa a figura de um pintor contemporâneo e sua polêmica carreira para fazer, junto ao público, uma reflexão sobre o que é e o que não é arte &ndash o tema é terreno fértil para infindáveis controvérsias e polêmicas.

 

O pintor Philippe Dussaert, nascido no norte da França em 1947, perseguiu obstinadamente em sua trajetória o sentido mais profundo do minimalismo. Sua proposta inicial foi inusitada: reconhecido pelo seu talento de exímio copista, reproduzia quadros famosos de pintores como Da Vinci, Manet, Cézanne, Vermeer, porém excluía da imagem quaisquer personagens humanos ou animais, e preservava fielmente o cenário ao seu fundo. Causando surpresa e inquietude no mundo das artes, ele seguiu radicalizando sua proposta e, pouco a pouco, foi ganhando o mercado de arte contemporânea - suas obras se tornam cada vez mais valiosas e disputadas por grandes museus e colecionadores. A trajetória de Dussaert chegou ao ápice quando ele expos e vendeu, ao custo de 8 milhões de francos, sua obra maior. O episódio deflagra uma reviravolta, que ficou conhecida como 'O Escândalo Philippe Dussaert'.

 

"Cada vez mais me interesso pelo teatro contemporâneo. Como autor, diretor ou ator, quero cada vez mais me debruçar sobre temas contemporâneos. 'O Escândalo Philippe Dussaert' permite uma investigação onde ator e plateia, de maneira divertida e surpreendente, desvendam um dos maiores escândalos da história da arte contemporânea", afirma Marcos Caruso.

 

O autor Jacques Mougenot

Formado na Escola de Engenharia de Lilles, o ator e dramaturgo francês Jacques Mougenot resolveu dedicar-se exclusivamente à arte dramática. Para isso, estudou com o ator e professor de teatro Jean Laurent Cochet, antigo integrante da Comédie Française. Desde 1989, Mougenot interpretou vários papéis clássicos, principalmente de Molière, Marivaux, Victor Hugo, Labiche e Sacha Guitry. 

Começou então a escrever e interpretar seus próprios espetáculos - peças de teatro e recitais de poesia. Escreveu uma dezena de peças entre as quais "Ainsi soit je" "La carpe du Duc de Brienne" "Corot" "Le maître-chanteur" "L'affaire Dussaert" ("O Escândalo Philippe Dussaert") "Le cas Martin Piche" "Deux timides à la clé" (comédia musical baseada em Labiche) "Les fiancés de Loches" (comédia musical inspirada em Feydeau) "La princesse moche" (comédia musical), das quais seis já foram produzidas em Paris.

Em 2011, recebeu o Prêmio Philippe Avron por sua peça "L'affaire Dussaert" (O Escândalo Philippe Dussaert"), que interpretou mais de 600 vezes.

 

O ator Marcos Caruso

Marcos Caruso atuou em mais de 35 peças teatrais, entre elas os grandes sucessos "Intimidade Indecente", de Leilah Assumpção (inicialmente ao lado de Irene Ravache, e depois com Vera Holtz) e "Em Nome do Jogo" de Antony Shaffer (inicialmente ao lado de Emilio de Mello, e depois com Erom Cordeiro).

É autor de 10 textos, entre eles o fenômeno "Trair e Coçar é só Começar", este ano completando 30 anos em cartaz. A peça integrou várias edições do Guinness Book como recordista da temporada mais longa, e já foi adaptada para o cinema com direção de Moacyr Goes, e para a TV em série com roteiro do próprio Caruso, exibida pelo canal Multishow.  

Por "Sua Excelência o Candidato" ganhou o Prêmio Shell de Melhor Autor em 1993, e por "Porca Miséria" o Prêmio Mambembe de Melhor Autor em 1994.

Dirigiu as peças "S.O.S. Brasil" e "Brasil S.A.", ambas de autoria do empresário Antônio Ermírio de Moraes (1928-2014). Mais recentemente dirigiu "Família Lyons", de Nicky Silver, indicada aos Prêmios Shell e Cesgranrio, com Rogerio Fróes e Suzana Faini à frente do elenco e "Selfie", peça de enorme sucesso com Mateus Solano e Miguel Thiré, que depois de longa temporada carioca e viagens pelo Brasil, estreia em setembro deste ano em São Paulo.

Na TV, atuou em mais de 30 produções, entre elas as novelas "Avenida Brasil", "A Regra do Jogo", "Mulheres Apaixonadas", "Páginas da Vida", "Cordel Encantado", "Jóia Rara", a nova versão da "Escolinha do Professor Raimundo" (como Seu Peru, personagem de Orlando Drummond na versão original) as séries "Chapa Quente", "O Canto da Sereia", entre outras tantas, na TV Globo. Escreveu a novela "Ana Raio e Zé Trovão" (a primeira e única novela itinerante da teledramaturgia brasileira, exibida na extinta TV Manchete), e dirigiu o programa "Fala Dercy", no SBT, com Dercy Gonçalves.

No cinema, atuou em mais de 10 filmes, entre eles "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Andre Klotzel "Polaroides Urbanas", de Miguel Falabella "Irma Vap &ndash o retorno", de Carla Camurati e recentemente em "Obra Prima", de Daniel Filho "Operações Especiais", de Tomás Portella e "O Escaravelho do Diabo", de Carlo Milani. Escreveu quatro roteiros, entre eles "O Casamento de Romeu e Julieta", dirigido por Bruno Barreto.

 

O diretor - Fernando Philbert

Fernando Philbert é diretor do programa "Arte do Artista", apresentado por Aderbal Freire-Filho  na TV Brasil.

Foi codiretor dos espetáculos "Em Nome do Jogo", com Marcos Caruso e Emílio de Melo "No topo da montanha", com Lázaro Ramos e Taís Araujo "Campo de Batalha", com Rodrigo dos Santos e Aldri Anunciação.

Dirigiu os espetáculos "O Corpo da Mulher Como Campo de Batalha" e "Silêncios Claros", com Ester Jablonski "Cabras Cabras", com Priscilla Balio e Flávio Vindaurre "Quero ser Ziraldo", com João Velho.

Foi diretor assistente dos espetáculos "Incêndios" com Marieta Severo, Macbeth, com Daniel Dantas e Renata Sorrah, e "Hamlet", com Wagner Moura - os três com direção de Aderbal Freire-Filho. Também foi diretor assistente da peça "Do Fundo do Lago Escuro" com texto, direção e atuação de Domingos Oliveira.

 Ficha Técnica

Texto: Jacques Mougenot

Tradução: Marilu de Seixas Corrêa

Direção: Fernando Philbert

Interpretação: Marcos Caruso

Cenário e Figurino: Natalia Lana

Iluminação: Vilmar Olos

Direção Musical: Maíra Freitas

Vídeos: Rico e Renato Vilarouca

Fotos: Paula Kossatz

Assistente de Direção: Vinicius Marins

Direção de Produção: Carlos Grun – Bem Legal Produções

Realização: Galeria de Arte CorMovimento Ltda

Produção Local: Little John Entretenimento

Serviço espetáculo:

Datas: 29 e 30/julho

Horários: Sábado - 21h | Domingo - 18h

Local: Theatro São Pedro -  Praça Marechal Deodoro, s/n° / Centro Histórico / Porto Alegre/RS

Fones: (51) 3227.5100 / 3227.5300

Valores: 

Plateia: R$ 120,00
Cadeiras Extras: R$ 120,00
Camarote Central: R$ 100,00
Camarote Lateral: R$ 80,00
Galerias: R$ 40,00

Descontos

50% para associados da AATSP (ingressos limitados)
50% para estudantes, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência
50% para idosos
50% para sócios do Clube do Assinante ZH (titular e acompanhante)