Um Panorama Visto da Ponte com Rodrigo Lombardi e Sérgio Mamberti - Florianópolis
  quinta, 14 de fevereiro de 2019
  20h30
  Teatro Ademir Rosa (CIC) confira o mapa
  14 anos

Rodrigo Lombardi e Sergio Mamberti

em

UM PANORAMA VISTO DA PONTE


De Arthur Miller


Direção Zé Henrique de Paula

Com

Antonio Salvador, Bernardo Bibancos, Gabriel Mello,

Gabriella Potye, Patricia Pichamone e William Amaral


Clássico do teatro marca o encontro de duas gerações de grandes atores em temporada

de 4 meses em São Paulo e turnê nacional em 2019

 

Arthur Miller (1915-2005) é considerado um dos maiores dramaturgos de todos os tempos. Ao longo de sua extensa carreira escreveu diversas peças que foram premiadas, analisadas e montadas em todo o mundo. Peças que revelam insights profundos e humanos que marcaram toda a sua obra dramática.  Um Panorama Visto da Ponte  é uma peça em dois atos escrita inicialmente em 1955 e reescrita em 1956. Recebeu recentemente, em 2016, premiadas montagens de sucesso em Nova Iorque e Londres. Com direção de Zé Henrique de Paula tem sua segunda montagem no Brasil, para temporada de 4 meses no Teatro Raul Cortez - Fecomércio em São Paulo, com mais 48 apresentações, todas seguidas de bate papo entre elenco e plateia.

Em 2019, a peça segue em turnê nacional.

 

Assim como em outras peças de Miller, o texto aborda a sociedade moderna ao mesmo tempo em que oferece uma visão crítica do modo de vida desta sociedade. Ao tema da imigração, da solidariedade social, da fidelidade a um código de honra, se entrelaça o da intolerância. A peça foi saudada como obra-prima e montada em Londres, Paris e São Paulo, numa montagem histórica no Teatro Brasileiro de Comédia, em 1958, que trazia Leonardo Villar, Miriam Mehler, Nathália Timberg e Sérgio Britto no elenco.

 

A ação se passa em Nova Iorque e, narrada pelo advogado Alfiere, a peça conta a história de um casal de imigrantes italianos – Eddie Carbone, um trabalhador das docas do Brooklyn, e a dona de casa Beatrice. Os dois criam a sobrinha órfã de Beatrice, a jovem Catherine. O conflito se estabelece quando a família recebe dois primos italianos de Beatrice, Marco e Rodolfo, que estão imigrando ilegalmente para os Estados Unidos. A partir deste encontro o “sonho americano” fica ameaçado e todas as emoções antes camufladas começam a eclodir. Eddie então tomará uma atitude que marcará a sua vida e de todos que o rodeiam.

 

Em cena duas gerações de atores consagrados, Rodrigo Lombardi e Sérgio Mamberti, em um grande texto do teatro. Unido ao carisma de consagrados atores um texto de excelência com a sofisticação e profundidade, defendidas por Arthur Miller, de um teatro acessível ao grande público, que disperta emoções comuns a todos. Independentemente de condição social ou intelectual, suas peças tocam profundamente quem as assiste. “Clássico é o texto que resiste ao tempo, que permanece atual e capaz de nos fazer refletir e perceber que, bem ou mal, somos falhos, somos frágeis e somos humanos”, comenta Rodrigo Lombardi. Sergio Mamberti relembra, “acompanhei a montagem e assisti à peça no TBC. Foi um acontecimento, um marco no teatro, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro. Sempre tive convicção de que precisávamos remontá-la”.

 

O teatro de Miller transmite ao seu espectador a convicção de que há uma verdade a ser investigada e descoberta e de que isto só é possível mediante o mergulho analítico nas experiências históricas e coletivas do passado. “Os clássicos são obras perenes não por acaso. Em geral, seus temas reverberam por muito tempo no seio da sociedade, independente de época e lugar. As peças de Arthur Miller são dessa lavra - falam das nossas paixões primais, da atualíssima ideia de delação, das delicadas questões de imigração, de identidade nacional e, acima de tudo, da pulsão de amor e morte que já foi o motor do teatro em inúmeras épocas da História. Dirigir  Um Panorama Visto da Ponte  é um privilégio para qualquer diretor. Minha abordagem é estripar a peça de sua casca naturalista e ir ao âmago da tragédia, transformando o palco numa arena para as ideias tão brilhantemente urdidas por Miller, colocando a palavra em primeiro plano e dando forma a uma história que se passa nas docas de Nova York em meados do século XX, mas que poderia ser muito bem a história da família de cada um de nós”, afirma Zé Henrique de Paula.

 

“(...) a vida tem significado e é função do drama desvendá-lo e fazer as pessoas descobrirem que suas preocupações, esperanças e anseios, por mais pessoais que possam ser, também são compartilhados por outras pessoas.”Arthur Miller

 

Ficha Técnica

Texto: Arthur Miller

Tradução: José Rubens Siqueira

Direção: Zé Henrique de Paula

Assistente de direção: Ines Aranha

Elenco:

Rodrigo Lombardi (Eddie Carbone)

Sergio Mamberti (Alfiere)

Antonio Salvador (Marco)

Bernardo Bibancos (Rodolfo)

Gabriel Mello (Oficial da imigração)

Gabriella Potye (Catherine)

Patricia Pichamone (Beatrice)

William Amaral (Louis)

Cenário: Bruno Anselmo

Figurinos: Zé Henrique de Paula

Iluminação: Fran Barros

Trilha Original: Fernanda Maia

Fotografia: Ale Catan

Produção e Design Gráfico: Cadão

Assessoria de Imprensa: Morente Forte

Comunicação Digital: Agência Lema

Coordenação de Comunicação: Fernanda Couto

Coordenação Financeira: Cleo Chaves

Produção Executiva: Daniel Palmeira

Assistente de Produção: Daniel Aureliano

Direção de Produção: Carlos Mamberti

Produtores Associados: Rodrigo Lombardi, Kiko Vianello e Fernanda Couto

Realização: Geradora Teatral e Mamberti Produções

Produção Local: Little John Entretenimento 

 

TEATRO ADEMIR ROSA (CIC) 

APRESENTAÇÃO: 14 DE FEVEREIRO DE 2019 ÀS 20h30 - (QUINTA)